A obra consiste em um construto intelectual empreendido por três autores. Ao longo do trabalho, abordam as experiências de mulheres negras que fizeram da religiosidade afro-brasileira o seu porto seguro, pois não se curvaram ao racismo, ao preconceito e à discriminação social tão presentes em seu cotidiano. Pelo contrário, mediante o acolhimento, a luta pela transformação social e, sobretudo, pela manutenção de uma tradição religiosa, fizeram e ainda fazem reluzir as matrizes de cultura africana que permeiam e integram o seu modo de vida. Este livro apresenta o resultado de investigações dadas em contextos espaço temporais distintos, em Minas Gerais e em Rondônia, procurando ampliar os horizontes reflexivos acerca do processo de constituição identitária do fazer-se mulher negra no Brasil.